‎"A cura está no encontro de si mesmo."

Só assim você tem a chance de praticar o verdadeiro desapego, você se torna capaz de perdoar verdadeiramente a ti e ao próximo.


Selma Flávio



quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Mente e Alma
Fazem parte de nós, não se nega, não se escapa. Dupla“ de morte” durante a vida!
A mente deixa as pessoas longe.
A alma acaba com as distâncias, aceita-as, abraça-as.
Uma domina a lógica, com seu gelo e ângulos certos; a outra paira, leve e livre;  a intuição do afeto, o olhar dirigido do coração…
Ouvir a mente é parar na estrada da vida.
Ouvir a alma é seguir sob outra luz, pelo mesmo caminho. É ir sem notar que vai. É um toque de certeza de chegada e paz!
A mente nos chama e nos deixa “como somos”.
A alma nos modifica por dentro, fornecendo imprevista profundidade, sentimentos inéditos.
Há que deixarmos a alma falar… há que possamos ouvi-la. Ela fala de dentro; a mente fica do lado de fora, chamando a atenção, gritando dificuldade.
Mente é numerador, na fração da vida.
Alma é denominador, sustenta, explica, interpreta em beleza.
Mente tonteia, mescla, sacode a gente, ao ritmo dos baques do dia a dia.
Alma orienta, coloca em ordem por dentro, e independente dos acidentes do percurso da vida, sempre sai vitoriosa e calma.
Quando ouvimos a mente, temos vontade de tratar como se é tratado.
Ao ouvir a alma, não “damos o troco”… Passamos por cima, perdoamos, tentamos entender o autor da ofensa. E é por isso que ninguém resiste ao portador de coração!
A mente ataca, a alma não se defende.
A mente examina, distante; a alma assume, junto.
A mente, antes de mais nada, quer saber… A alma aceita para saber depois.
A mente mora numa ilha, a alma tem casa na cidade.
A mente reside consigo, a alma com todo mundo.
A mente usa roupa própria, a alma veste uniforme.
A mente fecha-se em silêncio, ocupa-se com números, exige ver claro, distancia-se.
A alma trabalha com fundo musical, voa para junto de quem precisa de sua presença. A alma não ocupa, envolve… Não pergunta… responde!!!
O planeta precisa de quem carregue mais alma, de quem tenha o coração envolto em uma “garoa espiritual”.
A alma é nossa melhor companhia, é como ter a mãe morando com a gente.
Por que estragar o que ganhamos de presente, “problematizando-se”?
É preciso abrir as asas, voar e morar no alto!
E quando estiver morando lá em cima… você vai sentir que sempre esteve lá.
Para frente é que se anda e para cima é que se olha!
Um Salve à vida!!! SEMPRE!!!
Beth Michepud

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

O mito da alma gêmea

O mito da alma gêmea

Aristófanes, poeta cômico grego, contemporâneo de Sócrates, afirmou que no começo os homens eram duplos, com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas. Esses seres mitológicos eram chamados de andróginos. Os andróginos podiam ter o mesmo sexo nas duas metades, ou ser homem numa metade e mulher na outra.

Bem, isso tudo Aristófanes criou para explicar a origem e a importância do amor.

O mito fala que os andróginos eram muito poderosos e queriam conquistar o Olimpo dos deuses, e para isso construíram uma gigantesca torre. Os deuses, com o intuito de preservar seu poder, decidiram punir aquelas criaturas orgulhosas dividindo-as em duas, criando, assim, os homens e as mulheres.
Segundo o mito, é por isso que homens e mulheres vagueiam infelizes, desde então, em busca de sua metade perdida. Tentam muitas metades, sem encontrar jamais a certa.

A parte do mito sobre a origem da humanidade perdeu-se ao longo das eras, mas a idéia de que o homem é um ser incompleto, em sua essência, perdura até hoje. Talvez seja em função disso que o ser humano busca, incessantemente, por sua alma gêmea para preencher sua carência afetiva.

Embora o romantismo tenha sustentado esse mito por milênios, e muitos de nós desejemos que exista nossa metade eterna, é preciso refletir sobre isto à luz da razão.

Se fôssemos seres incompletos, perderíamos nossa individualidade. Seríamos um espírito pela metade, e não poderíamos progredir, conquistar virtudes, ser feliz, a menos que nossa outra metade se juntasse a nós.
É certo que vamos encontrar muitas pessoas na face da terra com as quais temos muitas coisas em comum, mas são seres inteiros, e não pela metade. O que ocorre é que, quando convivemos com uma pessoa com a qual temos afinidades, desejamos retê-la para sempre ao nosso lado.

Até aí não haveria nenhum inconveniente, mas acontece que geralmente desejamos nos fundir numa só criatura, como os andróginos do mito. E nessa tentativa de fusão é que surge a confusão, pois nenhuma das metades quer abrir mão da sua forma de ser. Geralmente tentamos moldar o outro ao nosso gosto, violentando-lhe a individualidade.

O respeito ao outro, a aceitação da pessoa do jeito que ela é, sem dúvida é a garantia de um bom relacionamento.

Assim, a relação entre dois inteiros é bem melhor do que entre duas metades. As diferenças é que dão a tônica dos relacionamentos saudáveis, pois se pensássemos de maneira idêntica à do nosso par, em todos os aspectos, não teríamos uma vida a dois. Pessoas com idéias diferentes têm grande chance de crescimento mútuo, sem que uma queira que o outro se modifique para que se transformem num só.

Assim, vale pensar que embora o romantismo esteja presente em novelas, filmes, peças teatrais, indicando que a felicidade só é possível quando duas metades se fundem, essa não é a realidade.

Todos somos espíritos inteiros, a caminho do aperfeiçoamento integral.
Não seria justo que nossos esforços por conquistar virtudes fosse em vão, por depender de outra criatura que não sabemos nem se tem interesse em se aperfeiçoar.

Por todas essas razões, acredite que você não precisa de outra metade para ser feliz.
Lute para construir na própria alma um recanto de paz, de alegria, de harmonia e segurança, como espírito inteiro que é.

Só assim você terá mais para oferecer a quem quer que encontre pelo caminho, com sua individualidade preservada e com o devido respeito à individualidade do outro.

Pense nisso!

(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. II, do livro A Filosofia e a Felicidade, de Philippe Van Den Bosch, ed. Martins Fontes)