O Conselho Federal de Medicina (CFM) pode cassar o registro profissional do dr. Luiz Moura no dia 4 de fevereiro próximo. Ele está sendo julgado em “processo Ético-Profissional” . O julgamento começa às 14 horas, na sede do conselho, em Brasília.
O médico, que exerce a medicina há 60 anos e tem atuação irrepreensível, pode perder o direito de atuar na sua profissão por ter dado entrevista explicando como funciona a auto-hemoterapia. A técnica aumenta a imunidade em quatro vezes, e tem custo extremamente baixo.
A convocação para o julgamento do dr. Luiz Moura foi enviada pelos Correios, via internet, para o advogado do médico, no Rio de Janeiro.
O CFM informou o seguinte: “Ao(s) senhor(es)
Dr. Ronaldo da Silva Brandão
Procurador do dr. Luiz Moura
Notificamos Vossa Senhoria para julgamento do processo Ético-Profissional CFM 2507-059/2008 (processo CRM-RJ 1737/2007), no dia 04/02/2010, à partir das 14:00 horas (Pleno), na sede deste Conselho Federal no SGAS 915 lote 72-Brasília/DF, conforme pauta na página do CFM: www.portalmedico. org.br. V. Sa. poderá fazer sustentação oral, usando da palavra pelo prazo improrrogável de 10 minutos e após os esclarecimentos mais 5 minutos, podendo ainda ter vista dos autos e do parecer jurídico do CFM até 30 minutos antes do julgamento (até às 13:30hs).
Este Conselho Federal de Medicina cordialmente informa que, em cumprimento à Instrução Normativa CFM 003/2006, para o ingresso nesta instituição, a participação nas sessões de julgamento estabelece que todas as partes e procuradores sejam submetidos à revista com equipamento de detecção de metal.
Atenciosamente
José Fernando Maia Vinagre
Corregedor do Conselho Federal de Medicina.”
Em vídeo-depoimento realizado em 2004 por Ana Martinez e Luiz Fernando Sarmento com o título “Auto-hemoterapia Contribuição para a saúde Conversa com o dr. Luiz Moura”, o médico explica como técnica mantém a saúde, ou combate doenças, a um custo extraordinariamente baixo: uma seringa de aplicar injeção, material de higiene e o custo do trabalho do aplicador.
O DVD produzido foi inicialmente distribuído de mãos em mãos. Depois, ganhou a internet, onde a cópia é gratuita. A explicação de que ao aumentar a imunidade, a auto-hemoterapia previne e cura de doenças, levou milhões de brasileiros - hoje cerca de 12 milhões - a fazer o uso da técnica.
Milhares de depoimentos em várias mídias, principalmente na internet, confirmam a eficácia da auto-hemoterapia. Os relatos de curas de vários tipos de câncer, além da remissão de sintomas de doenças como Aids, Parkinson, Alzheimer e até Distrofia Muscular, entre muitas outras, causa perda financeira aos laboratórios farmacêuticos transnacionais.
Muitas empresas de comunicação, como a Rede Globo, inicialmente investiram pesado contra a auto-hemoterapia. A mídia convencional conseguiu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e depois os Conselhos Federais de Medicina (CFM) e de Enfermagem (Cofen), proibissem o uso da auto-hemoterapia, com decisões ilegais e que agridem a Constituição Federal.
Indiferente a estas proibições, os brasileiros usam a auto-hemoterapia, e agora divulgam pelo mundo os resultados de cura. A auto-hemoterapia foi usada pela primeira vez em 1898, é livre em todo o mundo, menos no Brasil.
Usada amplamente até meados do século passado, a auto-hemoterapia foi relegada ao esquecimento pelos médicos, em ação coordenada pelos laboratórios farmacêuticos transnacionais, com a descoberta dos antibióticos e outros medicamentos, alguns de custo proibitivo para a população pobre.
Ainda assim, no mundo a auto-hemoterapia é praticada. É indicada principalmente por médicos e outros profissionais de saúde voltados aos tratamentos que não provocam as chamadas doenças iatrogênicas, que são causadas pelos médicos ou pelos remédios que estes prescrevem. “... Só nos Estados Unidos da América, as doenças iatrogênicas matam 786.000 pessoas por ano ...”, denunciou o médico Mark Sircus, diretor International Medical Veritas Association (IMVA).
Quando o vídeo-depoimento começou a ser divulgado, o dr. Luiz Moura foi denunciado no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). Foi absolvido à unanimidade. Ao ganhar divulgação universal, via internet, o CFM produziu um parecer, aprovado pelo colegiado, com a finalidade exclusiva de impedir que os médicos prescrevessem a auto-hemoterapia.
Analistas provaram que o parecer do CFM agrediu a ciência, ao desconhecer pesquisas realizadas sobre o tema, entre outras mistificações. Seus efeitos foram incríveis: a decisão do CFM chegou a paralisar pesquisas em desenvolvimento no Brasil. Então, com a nova posição inquisitorial do CFM, novo julgamento do dr. Luiz Moura foi realizado pelo Cremerj, e o médico foi condenado. Para a condenação, em 2007, o Cremerj indeferiu vários testemunhos de usuários, testemunhos “bem documentados” , como destaca o advogado Ronaldo Brandão.
Agora, no “julgamento do processo Ético-Profissional” no CFM, o dr. Luiz Moura pode, definitivamente, perder o seu registro profissional. Ele ainda não foi cassado, pois os conselhos regionais não têm autonomia para este fim, explica Ronaldo Brandão. Agora, no CFM, a decisão pode ser final: o diploma do dr. Luiz Moura pode ser cassado.
Mas o advogado Ronaldo Brandão não perde a esperança: Diz: “... quem sabe poderemos ter a decisão para uma pesquisa legal do uso da auto-hemoterapia?” . É que, nos estatutos do CFM, existe a obrigatoriedade de o órgão realizar pesquisas em casos como o da auto-hemoterapia.
Leia mais: O crime da Anvisa, do CFM e do Cofen de ferir a Constituição Federal ao proibir a auto-hemoterapia no Brasil foi denunciado à Procuradoria da República. O processo está na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), em Brasília. A Procuradoria tem a responsabilidade de exigir o cumprimento das leis no País.
EVIEM EMAIL MOSTRANDO A SUA INDIGNAÇÃO QUANTO AO PROCESSO PARA
mail:cfm@cfm.org.br
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